sábado, 20 de dezembro de 2008

O egúnio que come cocoroca
































































































Aqui vão os informativo para os esclarecimento dos leitôre:

O Egúnio de minha mãe, como é conhecido popularmente, é um espritu que se aloja
no cerebêlo dos indivíduo que tem as tendência desde que nasce.
Coloquei aqui umas foto ilustrativa para fazê os esclarecimento dos interessado.


No alto, pras isquêrda vosmicês podi vê o mapa do lugá onde o espritu foi manifestadu pelas primêra veizi. Diz que é dali suas orige.
Temos ali indiante, o seu alimento preferido, a Cocoroca.
Nim qui si ségui, vemo a manifestação mais antiga di que si tem nutícia nas história.
Logo indispôs vêmu um exemplar que trabalha só cum criança. Ali nos ôtro canto vemo um exemplá do egunio tentanu pegá as vibração do mar e logo dispôs abdusinu uma pessôua desavisada atravéizi do bafo da Cocoroca, muito perigoso se o atingido respirá as espinha.
E, por úrtimo, vemo um exemplá do egúnio que é maizi violento e que ainda não foi istudado.

Mãe Dinga vê! Mãe Dinga diz!

Logo a baixo vosmicê pode vê a consulta de Betina.

A peleja de Betina

"Mãezinha me socorre!
tô com um vizinho que não larga do meu pé!
dia e noite ele me espera no portão,
quer me dar presentinhos,
conversar, e o pior é que ele fala alto
e repete o jargão
“porra meu irmão” mais de 700 vezes em cinco minutos e soa como um trombone no meu delicado ouvido...
“que que eu faço” grande sábia das ervas e dos feitiços?
com respeito,
sua serva betina."

Olhe Betina, minha fia...

Esse seu vizinho é portadô de um espritu da qualidadi dos egúnio.
Não se ingane com falsas aparênça. Isso é mêmo coisa dos impossíve.

Esse tipo de espritu é uma das maior problemática da região que vosmicê faz morada.
Muita gente dessa região vêm até Mãe Dinga pra tentá resolução com essa qualidade de esprito.
Mas Mãe vai te falá um jeitinho que vosmicê vai tê que fazê cum fé e dedicação.
Primeiro a Mãe tem que avisá que esse tipo de egunio tem por costume mandá presente pras desavisada.
Se nós tivesse no mundo da computação, ele seria o cavalo de tróias, cê tá mintendendo?
Adispôs de incantá a família com presente e muita história dos antepassado dele, ele age adentrando em argum ritual daquela família. Uma hora em que todos tão reunido e ele é cunvidado.
Pode sê na ceia de Natal, num aniversário, ou até mesmo numa tarde em que a família vitimada tá junta assistindo o futebol.
Ele sempre cunsegue.
Entonces, quando ele já tá no seio da família, ele brada o feitiço
com uma dança peculiare, invocanu argum bicho, dependenu da linhage do egunio.
Pode ser sapo, zebra ou bode, que é o pió de todos.
Se ele num tivé feito as dancinha dos bicho no seio das família, é só num falá cum ele.
num oiá, num piscá, passá por ele falanu no celulá que é pra disfarçá!
Mas pelo que tô me apercebenu esse karma já tá em istado avançado.

Se o esprito tivé feito a dancinha com a família, danô-se. Num tem jeito.
num dá pra si livrá, mas dá pra acarmá, dá pra amansá o desassossêgo.
Essa família vai sê ligada com esse egunio pra todo sempri e a única coisa
que pode aliviá as demanda é os familiá esculhê uma pessôua que lembre os antepassado dele, que si pareça em arguma característica, pode sê os cabêlo, os peito, os ólhu...quarqué lugá do corpo. Pode sê inté na voizi. Mas si fô os ólho é mêió pruquê os óio é as janéla das arma.
Entonces, sês iscolhe essa pessôua com as parecência e trata ela a pã de ló, cê tá mintendenu?
Isso vai acarmá o egunio, que não vai trazê grandes danu.
Agora, o mais importante, cê presta muita atenção!
Se argum membro da família (geralmente é masculino e é criança), se argum membro
tivé ficado perto do mar cum ele, e ainda por cima tê pescado cocoroca, aí é necessário
um trabalho pesado e dedicado com esse membro que foi atingido, prucausa de quê
ele foi a porta, cê tá mintentendo?
Esse menino tem que passar um ano inteiro dedicado a essa pessôua que tem as parecênça com os antepassado do espritu. Tem que bajulá, servi cafézim, fazê cafuné,
fazê tudo de bom que uma pessôua pode gostá. Adispôs di um ano desse trabalho, cê vorta
pra falá com Mãe Dinga desse egunio, que eu quero vê se ele num aquietô!

Mãe Dinga sabe, Mãe Dinga vê!

As benção nas pessôua toda da vossa família,

Com os axé da Mãe Dinga.




quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A véia e bôua Arruda

Pra estreá os acontecimento virtual dos meus feitiço vou falá da véia e boa Arruda.

A arruda serve pra prutegê as pessôua do mau olhado, desde de inhantes do século dizesseizi.

Quando morria lá pras região de Londrius das média de 7.000 pessôua por sumana com as peste, as casa doente era marcada cuma cruz vermêia. Acuntéce que arguns ladrões num se incomodava e entrava pra rôbá e num eram adoentado pelas peste.

É que eles usava um famoso vinagre que tinha nos principal compunente da receita, a arruda. A mistureba era feita num galão de vinagre de vinho junto cum sárvia, losna, menta, alicrim e lavanda, temperada cum áio, cânfora, noz muscada, cravo e canela.

As pessôua falavam que essa mistura era o vinagre dos quatro ladrão.

Entonces, é o que eu digo: coisa rúim num morre, graças a Arruda, né fia?

Agora cês pode desabafá os problema que a mãe resólvi.

E se num resolvê num vem me enchê o saco que eu rogo uma praga tomém que eu num tô aqui pra batê boca cum coisa piquena.